Speed by: Gata
- Ups!
Uma gota de chocolate na camisa branca….
- Tens que despir. Regras da casa.
- Regras da casa? É? pergunta ela
E deixa cair lentamente uma gota de chocolate nas calças dele.
- Tens que despir. Regras da casa.
E ele vira-se, de frente para ela, pousa a chávena sobre a lareira acesa, desaperta o cinto sem desviar o olhar do dela. Sorriso trocista, olhar de fogo, desaperta lentamente cada botão, ao ritmo de pequenas dentadas nos lábios, de movimentos quase imperceptíveis, de tão sábios. E as calças repousam em cima do sofá…
E sem desviar ainda o olhar, desaperta o primeiro botão da camisa dela.
- Espera.
Ela pousa a chávena na mesa baixa, recua dois passos, vira-se de frente para as vidraças da sala. Desabotoa lentamente cada botão. Vira-se. Deixa a camisa deslizar lentamente pelos braços, sacode os punhos, junta a camisa às calças. Procura o olhar dele sem pressas, agarra na chávena e, sem hesitar, mancha a camisa, devagar…
- Estamos a jogar?
- Não. Ainda não. Despe!
Ele despe, mais uma vez sem desviar o olhar, seguro, de movimentos lentos, a provocar. E fica nu, perante o olhar incrédulo, e a sorrir sem parar.
Tenta agarrar a chávena. Mas ela é mais rápida. Nova gota de chocolate. No ombro.
A deslizar. Lentamente.
- E agora? O que mandam as regras da casa fazer?
- Limpar.
Ela aproxima-se. De bicos de pés, encosta as mãos ao peito dele, lambe o doce devagar. Saboreia o chocolate que o calor da pele derrete, o cheiro. O sabor dele…
Retorna ao lugar. Fita-o. Lambe os lábios devagar….
- Hummmm.
Ele torna-se maior. Evidente. Macho provocado. Responde presente!
Ela segura o chocolate….deixa cair uma pinga. Na própria barriga.
Ele aproxima-se e sem uma palavra, começa a limpar. O cabelo dele roça-lhe os seios. Tudo cresce. O calor naquela sala, a tensão, os seios fartos dela.
Chocolate na saia. Ela volta par a janela. Tira a saia de costas para ele. Com movimentos cadenciados, de quem está a dançar. Encosta o corpo ao vidro frio, chocolate na nuca, a derreter devagar…
Mãos másculas por cima das suas, um corpo que a esmaga e aquece, e no contraste do corpo quente e do vidro frio estremece. E a boca gulosa chupa o chocolate que derrete e todos os aromas daquela pele que desconhece, mas que deseja, oh! Se deseja! Deseja cada milímetro de pele dourada, cada toque dos lábios carnudos, cada marca das unhas de gata! Mas contenta-se, por agora, com a doce e grossa gota de chocolate. E em fazê-la rodar, tê-la de frente para ele, e deixar o chocolate deslizar, sobre os seios, devagar. Hesita.
- A regra mantém-se…
E enfia os dedos no cabelo dele, aproximando-o de si.
E aí….a língua dele quente como fogo, em movimentos compassados lambe cada gota de chocolate derramado, cada salpico, cada marca invisível, chupa lentamente cada mamilo oferecido, com agrado. E num gesto brusco encosta-a às vidraças, derrama todo o chocolate da taça! Prende-lhe o cabelo com as mãos dela e abre as portas do jardim, deixando entrar o ar gelado da noite de Outubro e ainda um vago cheiro a jasmin.
- Por favor, não te mexas.
A sala fica à média luz, ouve-se lenha nova a crepitar na lareira, e acordes distantes, de ritmos extenuantes de além fronteiras.
O chocolate frio arrepia-lha a pele, e o seu corpo reage sem demoras a tal. Ele chega de copo na mão, brandy, pelo cheiro, que saboreia devagar enquanto o frio provoca um estranho prazer, sob o fogo quente daquele olhar.
E percorre-lhe o corpo com o dedo, espalhando chocolate, em trilhos secretos. Afasta-lhe as pernas, cobre-lhe os lábios, e começa a saborear…
As mãos sempre no vidro, sem nunca lhe agarrar, num beijo de lento desejo, latente luxúria, promessas de voar, um beijo de sabor intenso, de cacau, de sabes que te vou amar, que te quero como nunca, que não te posso deixar, que do sabor da tua pele não me posso alhear, por mais que te cubra de chocolate, és tu quem estou a saborear….
Descendo até ao umbigo, e cada vez mais devagar, em movimentos intensos, sem nunca parar, passar a fronteira do jogo, deixar-se mergulhar, numa cascata de sabores exóticos, aromas eróticos, a palpitar.
- Hummmm…
- Segunda regra. Não podes falar.
O corpo vibrante, sequioso de carícias, recebendo cada toque como uma tortura ou delicia, preso à vontade de uma boca, de onde sai de vez em quando uma voz rouca,
Palavras indecifráveis, beijos lentos, longos e memoráveis, encostado à vidraça, de repente arqueia e se afasta e grita
- Não posso mais! É agora, está na hora, vem!
Ele vira-a, devagar, os seios presos nas mãos, encosta-a de novo à vidraça, procura o seu corpo e nele se encaixa e ao levantar os olhos encontra na relva, um par de gatos sentados, de mão dada e expressão deliciada, a olhar…
Nota importante : Não se aceitam reclamações e, sequelas, só mediante negociação de honorários (que incluam toneladas de chocolate da minha marca!)
Next Speed: Dumal
Nota importante :
Procura-se protagonista para a realização deste guião. Todos os interessados deverão verificar se reunem as condições exigidas no comentário da Ki e deixar comentário com um e-mail de contacto. (Só assim poderemos certificar-nos que preenchem todos os requisitos.)
Obrigada
Nota Importantérrima: A Gata oferece prémio a quem adivinhar!!
Muahahahahahahah!!
. é!
. Revenge
. Tortura
… do frio
Frio?
frio tem remédio.....
any idea?
lots
such as....
such as....
pois... não estou a ver....
undressing slowly ...by the fireplace
no lights, only candles
mmmmm
sounds tempting
does it?
mmmmmmm
so far
music?
you're choice....
does it matter ?
it does, if I'm supposed to undress for you
nesse caso.....
a do video .. de hoje
(ando a fugir dessa música há semanas)
mas ok
já começou ?
Vai começar agora…
senta, sentas?
assim no braço do sofá....
enquanto chego à lareira
e solto o cabelo, para começar....
e sorrio e fico à espera
a musica é tua,
podes mandar
mmmmmmmm
mandar ou...
levantar ?
decide tu....
e passo-te os dedos ...
por onde sei inventar.....
e sinto-te a pele ... a querer respirar
e vindo do nada... caminham para o tudo
onde as coisas acabam
onde as coisas começam....
onde se abraçam olhares
e se quebram promessas
e num frio de repente sinto escorregar
e entram momentos
que não vimos chegar....
e nos dedos perdidos.....
na vontade de voltar
dançam corpos em sombras incandescentes
em gestos lentos, em voz de arfar,
em cores esculpidas,
entre mãos perdidas,
em mares de quereres
e vontades contidas
e de repente .... tocou o telefone
e saímos a correr!
a casa não era nossa
don't!
e os da agência estavam sempre à espreita
lol
srry
é este meu lado do nonsense
que me assalta sem aviso
onde iamos?
o que estávamos a fazer?
onde?
queres saber?
íamos onde te puxo devagar
e desço pelo teu peito em beijos de molhar
em dentadas de beber e saborear
em mãos que te enlaçam, lábios que te procuram
e não se deixam provar
mmmmmmmm
em corpos que se encostam,
se procuram e se enroscam,
como gatos a sonhar
em sentir que despertas,
que a roupa te aperta....
que não queres esperar
em afastar-me sorrindo,
mandar-te um beijo e indo
para casa descansar!
boa?
Humm… Quando de lábios te exploro e te mordo devagar, digo que te adoro, que te quero, que não posso esperar, quando a música nos toma, se faz nossa dona e nos obriga a dançar, quando somos só um, e a terra a girar, quando escrevo o que sinto e te deixas amar...
Quanto me entendo contigo e te sinto como abrigo, e me revejo nos teus beijos e juntos criamos desejos...Quando dançamos os dois sem amanhã nem depois, encontro-me no teu olhar, sentimos o ritmo que nos faz dançar... Quando as palavras se calam e só os sentidos falam...