Segunda-feira, 8 de Outubro de 2007

A Primeira Vez

          Speed by Tuga

Já passava da meia-noite quando saíram do restaurante. Tinha sido um dia desgastante na empresa. O Dr. Crespo pediu a Marco para levar Rita a casa, dado o adiantado da hora não recomendar o regresso sozinha a Massamá.

Rita vivia sozinha. Tinha vindo da Guarda para estudar Marketing e trabalhava na mesma empresa de Marco, alfacinha de gema, que vivia também sozinho num apartamento dos pais remodelado, nas avenidas novas. Apesar de estar noivo de Joana, a relação andava turbulenta, tudo porque ela andava ciumenta e desconfiada por Marco passar tanto tempo na empresa ultimamente, embora o trabalho o exigisse.

Rita era bonita, muito bonita. Morena, cabelos castanhos abaixo dos ombros, olhos de amêndoa, não muito alta, corpo bem delineado e o que mais fascinava Marco, uma parecença brutal com Malu Mader.

Ao saírem do restaurante, Marco perguntou a Rita se queria dar um pequeno passeio ao Tejo. O rio fora desde sempre o refúgio de Marco, acalmava-o. E era frequente passar o rio de cacilheiro para contemplar as luzes de Lisboa da outra banda.

Apesar do adiantado da hora e de o dia seguinte ser de trabalho, ela acedeu sem hesitar.

Passaram a ponte e pararam junto ao Cristo-Rei. A vista era fenomenal! Rita nunca tinha admirado aquele espectáculo de luz e cor sobre a cidade adormecida. Estava deslumbrada! E nem reparou que Marco tinha desapertado o cinto de segurança e estava virado para ela. O seu coração estava acelerado, e num impulso pegou no rosto de Rita virou-o para si e beijou-a com uma ternura e uma intensidade tal que deixou Rita sem palavras, embora também ela tivesse vontade de beijar o colega que não lhe era indiferente! Beijaram-se abraçados durante largos minutos, que pareciam eternos, que eles queriam que fossem eternos! Marco deixou os lábios húmidos de Rita e começou a beijar a sua face direita, com beijos suaves e lentos, mordiscou a orelha de Rita e passou a língua húmida no lóbulo. Rita sentiu um arrepio a subir-lhe pelas costas e soltou um pequeno gemido de prazer! As quatro mãos exploravam os dois troncos vestidos, mas cheios de calor. Marco baixou ligeiramente a cabeça de Rita, levantou-lhe o cabelo e beijou a parte de trás do pescoço! Rita expirou de prazer, sentia-se nas nuvens! O seu coração galopava velozmente! Quase que saltava do peito, e sentia um calor imenso percorrer-lhe o corpo! Marco volta a levantá-la e torna a beijá-la intensamente! As suas mãos descem até a cintura de Rita e entram por dentro da túnica branca que ela vestia por cima de um top preto que lhe servia de sutiã! As suas mãos percorriam agora a pele suave de Rita que de vez em quando arrepiava com o toque ao de leve de Marco! Naquele momento já nada à volta existia, nem sequer as luzes da cidade! Estavam os dois completamente alheados do mundo! Só existiam para eles! Com todo o entusiasmo da situação, Marco levanta o top de Rita e toca os seios não muito grandes, mas firmes de Rita, que num “Ai” audível, abraça Marco com uma força descomunal, e lhe diz:

- Marco! Vamos sair daqui! Não quero que a minha primeira vez seja num carro!

Marco ficou surpreso! Mas ao mesmo tempo feliz! Sentiu que ali ao lado poderia estar a mulher da vida dele, disponível para amar pela primeira vez.

Chegaram a casa de Marco já passava largamente da 1.30 da manhã, mas aquela madrugada iria ser toda deles.

O quarto de Marco era moderno, com mobília em cerejeira e wengé, a cama estava feita com lençóis brancos e as almofadas em castanho escuro com caracteres chineses, assim como o edredão que a cobria, o que dava ao quarto um ambiente asiático. Numa das paredes estava perfeitamente enquadrada uma porta em wengé que fazia a ligação à casa de banho revestida a mosaico azul escuro e com louça e torneiras de design moderno. Havia dois quadros de motivos eróticos nas paredes, iluminados individualmente por pequenos projectores. Marco reduziu a luminosidade do quarto ao mínimo num tom alaranjado, o que criava o ambiente perfeito para aquele momento.

Rita sentou-se na beira da cama, Marco sentou-se a seu lado, olharam um para o outro por breves momentos, a contemplarem-se mutuamente. Havia sorrisos nos seus lábios e um nervoso miudinho varria-lhes o corpo.

Marco beijou Rita e deitou-a sob a cama, abraçando-a, e num movimento brusco chegou-a para o meio da cama. De seguida, puxou-a pelos braços e retirou-lhe a túnica branca que já estava perfumada com o cheiro de Marco. Aquele cheiro que iria perdurar para sempre na memória de Rita, por ser único, por ser do Homem que a estava a fazer feliz!

Sem perder tempo, Marco tira-lhe também o top e contempla o tronco nu de Rita, passando as mãos pela pele arrepiada, e beijando-lhe o pescoço desaperta-lhe as calças de ganga brancas que ele próprio puxa devagarinho, ao mesmo tempo que os seus lábios percorrem as pernas daquela mulher maravilhosa que estava deitada á sua frente, ansiosa por se entregar a ele!

Rita levanta-se e deita-se sobre Marco, beijando-o apaixonadamente! Agora é ela que desaperta a camisa branca de Marco deixando o seu peito nu e que ela beija sem hesitar chegando rapidamente à braguilha que ela abre ainda mais rápido, tirando de seguida as calças de Marco. Estão agora os dois apenas com a roupa interior e é Rita quem retira os boxers cinzentos, e sem hesitações começa a beijar o corpo nu de Marco, detendo-se no seu pénis, o qual introduz na sua boca acariciando-o em movimentos curtos e suaves! Marco delira com a atitude desinibida de Rita e deixando-se levar pelo momento, fá-la parar segurando-lhe a cabeça com as duas mãos, e puxando-a para si deita-a novamente, indo agora ele em busca da sua vagina, a qual descobre por baixo das cuecas pretas rendadas que Rita trazia. Começando por beijar-lhe a parte interior das coxas e as virilhas, logo chegou ao clítoris, no qual fez rodopiar a sua língua molhada tanto pela própria saliva, como pela lubrificação vaginal de Rita! Não tardou muito que Rita intensificasse os seus gemidos e Marco também cheio de desejo sobe até aos lábios de Rita, beijando-os apaixonadamente e penetrando-a suave e lentamente! Sentindo-se penetrar, Rita segurou fortemente os braços de Marco e sussurrou-lhe:

-Sou tua, Marco! Toda tua!

Os seus corpos suados adormeceram agarrados, quase colados! Felizes! E sem preocupações!

Tinham vivido o amor! O verdadeiro amor! E naquele momento mais nada existia no mundo, excepto eles!


Guest:  Mnike

 


Speed by KI às 00:01
De mnike30 a 8 de Outubro de 2007 às 10:39
Bem,

Já não se pode dormir mais um bocadito, pois quando se acorda um pouco mais tarde corre-se o risco de "levar nos olhos" assim com ... algo que não se estava mesmo nada à espera...

Afinal tu também escreves! Não dás só...música ao... tempo(?)
Não penses que te comento os pormenores! Apenas te digo que... "A vista era fenomenal!" ehehe
E tal como o Marco... O rio (que não o Tejo) fora desde sempre o meu refúgio, acalma o meu azul escuro.

O meu coração também está acelerado... tá a tentar controlar uma vontade de te ... acertar com um chinelo pesado por me teres passado o testemunho... mas, "apesar do adiantado da hora e de o dia seguinte ser de trabalho, ela acede, sem hesitar ao teu convite e embora relutante, vai pegar numa tradicional caneta e fazer rodopiar a sua mão sobre uma folha de ganga branca e tentar contemplar as luzes de uma outra banda, num outro espaço, num outro tempo, mas com um sonho similar ao teu.
Ai de ti que não me saia nada de jeito. Vai logo uma sapatilha a voar em direcção ao sul!

Aproveito para te dizer que por causa dessa tua ousadia nem te mando beijos! Abraços???... já há muitos nesse texto!

Ah! E mais... exijo música de fundo para me acompanhar num dueto! (mas tem que ser da boa!!! senão eu amuo!)


De tugafixe a 8 de Outubro de 2007 às 12:14
Ainda bem gostaste! O objectivo era esse!
E embora já haja muitos beijos e abraços e mais qualquer coisa, eu mando-te mais!

Beijinhos e abraços!

P.S. Ki! Obrigado por me cederes um pedacinho do teu espaço! Beijinhos também para ti!


De KI a 8 de Outubro de 2007 às 19:00
Um menino terno e doce a escrever, sensibilidade e muito carinho e tb um amor escondido no peito e tatuado mas muito quente.

Beijinhos Tuga. Thanks.


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… do frio

Frio?

frio tem remédio.....

any idea?

lots

such as....

such as....

pois... não estou a ver....

undressing slowly ...by the fireplace

no lights, only candles

mmmmm

sounds tempting

does it?

mmmmmmm

so far

music?

you're choice....

does it matter ?

it does, if I'm supposed to undress for you

nesse caso.....

a do video .. de hoje

(ando a fugir dessa música há semanas)

mas ok

já começou ?

 

Vai começar agora…

senta, sentas?

assim no braço do sofá....

enquanto chego à lareira

e solto o cabelo, para começar....

e sorrio e fico à espera

a musica é tua,

podes mandar

   mmmmmmmm

 

mandar ou...

levantar ?

 

decide tu....

 

e passo-te os dedos ...

por onde sei inventar.....

e sinto-te a pele ... a querer respirar

e vindo do nada... caminham para o tudo

onde as coisas acabam

onde as coisas começam....

 

onde se abraçam olhares

e se quebram promessas

 

e num frio de repente sinto escorregar

e entram momentos

que não vimos chegar....

e nos dedos perdidos.....

na vontade de voltar

 

dançam corpos em sombras incandescentes

em gestos lentos, em voz de arfar,

em cores esculpidas,

entre mãos perdidas,

em mares de quereres

e vontades contidas

 

e de repente .... tocou o telefone

e saímos a correr!

a casa não era nossa

don't!

e os da agência estavam sempre à espreita

lol

srry

é este meu lado do nonsense

que me assalta sem aviso

onde iamos?

o que estávamos a fazer?

 

 

onde?

queres saber?

íamos onde te puxo devagar

e desço pelo teu peito em beijos de molhar

em dentadas de beber e saborear

em mãos que te enlaçam, lábios que te procuram

e não se deixam provar

mmmmmmmm

em corpos que se encostam,

se procuram e se enroscam,

como gatos a sonhar

em sentir que despertas,

que a roupa te aperta....

que não queres esperar

em afastar-me sorrindo,

mandar-te um beijo e indo

para casa descansar!

 

boa?

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Humm… Quando de lábios te exploro e te mordo devagar, digo que te adoro, que te quero, que não posso esperar, quando a música nos toma, se faz nossa dona e nos obriga a dançar, quando somos só um, e a terra a girar, quando escrevo o que sinto e te deixas amar...

Nova página 1

 

Quanto me entendo contigo e te sinto como abrigo, e me revejo nos teus beijos e juntos criamos desejos...Quando  dançamos os dois sem amanhã nem depois, encontro-me no teu olhar, sentimos o ritmo que nos faz dançar... Quando as palavras se calam e só os sentidos falam...